terça-feira, 4 de novembro de 2008

Crack no Rio de Janeiro


A droga que já virou um tormento em São Paulo há vários anos, no Rio, até 2006, só era vendida por traficantes avulsos. Nas comunidades, as facções criminosas eram contra por saberem o poder devastador do crack.No ano passado, porém, o avanço do crack se tornou evidente, até pelas apreensões feitas pela polícia, que anteriormente eram ocasionais. Hoje, a realidade chegou a um ponto, que em várias comunidades, como o Jacarezinho, Alemão e outras, há meninos e meninas, de 10 anos viciados em crack, que se prostituem, acreditem, em troca de R$ 3 ou R$ 4. Hoje, o Informe do jornal O DIA, traz essa triste notícia.Como a prostituição acontece dentro das favelas, até agora a polícia não agiu, mas é uma situação dramática e chocante. É necessário se fazer alguma coisa. O crack é uma droga mais barata, com alto poder de destruição do sistema nervoso e que provoca dependência com muito mais rapidez que outro tóxicos.As cenas deprimentes, que todos já assistiram na televisão, de menores cambaleando drogados nas ruas do centro de São Paulo, na antiga “Crackolândia”, hoje já se repetem no Rio, mas por enquanto, ainda estão distantes dos olhos da população que mora no asfalto.Talvez por isso, muita gente não atente para o que vem por aí. Aliás, quem deveria pensar nisso, que são as autoridades está “fingindo que não vê”.Não tenham dúvidas, que a inércia do governador Sérgio Cabral e a falta de visão e de competência do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, especialista em grampos telefônicos e rastreamento de contas bancárias vão trazer graves conseqüências. Ou alguém tem dúvida sobre, o que reserva o destino para essa legião cada vez maior de adolescentes viciados em crack, em último estágio ?

Fonte: Anthony Garotinho

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